Portugal e as tácticas do costume - Montando cavalos já mortos!

Montando cavalo morto

Os índios da tribo Dakota passam de geração a geração o seguinte ensinamento: “Quando você descobre que está montando umcavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”.

Nas organizações públicas ou privadas, muitas pessoas se recusam a desmontar do cavalo morto e continuam a usar práticas e manter idéias que se tornaram obsoletas e contraproducentes. Alguns exemplos do que elas fazem:
  • Trocam os cavaleiros.
  • Ameaçam o cavalo com castigos e demissão.
  • Compram um chicote mais forte e esporas mais afiadas.
  • Criam um comitê para estudar o cavalo.
  • Dizem coisas como: “Esta é a maneira como sempre montamos este cavalo”.
  • Visitam outros países para ver como eles montam cavalos mortos.
  • Criam um curso para desenvolver habilidades de equitação.
  • Contratam terceiros para montar o cavalo.
  • Contratam um consultor para motivar o cavalo morto.
  • Instalam um sistema que faz cavalos mortos correrem mais rápido.
  • Declaram que cavalo morto é melhor, mais rápido e mais barato.
  • Formam um comitê para pesquisar usos para cavalos mortos.
  • Revisam os requisitos de desempenho para cavalos mortos.
  • Designam um Six Sigma Black Belt para ressuscitar o cavalo.
  • Mudam os requisitos operacionais e declaram: “Este cavalo não está morto”.
  • Incluem no orçamento uma verba para melhorar o desempenho do cavalo.
  • Atrelam vários cavalos mortos para aumentar a velocidade.
  • Promovem o cavalo morto a gerente.
(Autor desconhecido) 
No mundo real, as oportunidades passam montadas em cavalos alados e não voltam uma segunda vez. Para aproveitá-las é necessário abandonar a comodidade e a segurança dos cavalos mortos, ou seja, da inércia. Novas oportunidades e desafios exigem que olhemos nosso trabalho sob perspectivas diferentes, novos valores e novas atitudes. Santos Dumont não teria inventado o avião se tivesse se contentado com o sucesso de seus balões dirigíveis.

Bill Gates e Steve Jobs não teriam aberto os caminhos para a popularização do PC se não se libertassem da mentalidade dominante de mainframes e sistemas operativos cada vez mais complexos e pesados.

No processo criativo, o cavalo morto representa os temores, preconceitos, suposições e paradigmas obsoletos que bloqueiam nossa criatividade. Fuga, o segundo princípio do processo criativo, nos convida a escapar destes bloqueios mentais e libertar nossa imaginação. 

Extraído de Criatividade e Inovação da autoria de Jairo Siqueira 

Fuja de Cavalos mortos e de burros vivos !!!! Ajude ao seu enterro !!!!!

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