O Portugal dos pequeninos de espírito !

Um estado inapto, incompetente, corrupto, à margem da lei e inimigo dos cidadãos, em que estes o sustentam sempre como mais e mais impostos, à custa de uma população cada vez mais depauperada, e com uma taxa de pobreza absoluta superior talvez já a 25%.

Já dizia o saudoso fiscalista Saldanha Sanches há 3 anos atrás, que se o estado não fosse rapidamente saneado, a única solução para Portugal e os portugueses seria ter o IVA a 21%, 23%, 25%, 27%, e por aí fora!

E mesmo perante estas evidências os governantes optam sempre pela mesma fórmula fácil para resolver o deficit cada vez maior, de um estado devorador de dinheiros públicos onde campeia a corrupção mais infame, que é a subida de impostos e sempre à custa dos mais frágeis da sociedade.

Será que não é possível a esta classe politica, que antes de se dedicar a outra qualquer missão ou estratégia sem comprovação de resultados sequer, sejam capazes de entender que nada neste país resultará, se em primeiro lugar não repuserem o estado de direito, eliminarem a corrupção, o tráfico de influências, o desperdício enorme do estado e trabalhando, antes de tudo no sentido da sua optimização do monstro actual do estado que enfrentamos?

Qualquer medida que não passe primeiro por limpar este estado de sitio só agravará a vida dos portugueses e nada, mas nada mudará, em termos de economia e competitividade! Será assim tão dificil entender estes factos simples, quer por governantes, politicos, responsáveis do estado e mesmo pelos portugueses em geral ?

Ou acham que a economia poderá voltar a crescer, se a justiça teimar em continuar a não funcionar, mantendo o actual nível de corrupção, economia paralela, fuga generalizada aos impostos e o desperdício do estado acima dos 30% ?

Acham então que é com incentivos de baixar a TSU em 4% ou até 10% que resolvem os problemas de competitividade?
Ou retirando 50% do vencimento do 13% mês aos trabalhadores, que resolve certamente um problema pontual, mas que em termos de futuro tudo ficará na mesma?
A não ser que absorvam o 13% mês, todos os anos, e mesmo assim o estado acabará por devorar também este acréscimo de receita em menos de 2 anos, tal é a insanidade reinante nas contas públicas e a desgovernação geral, tal como o roubo e a marginalidades tornados toleráveis pelo país e pelos portugueses, como uma fatalidade a que se devem conformar e resignar !

Se acham que sim, então é porque não entendem nada de economia e menos ainda do país real em que acham que vivem!
E então que Deus e o Universo vos perdoem!!! E sobretudo os vossos filhos e as gerações vindouras!

Francisco Gonçalves
02July2011

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